Estou me despedindo de minha aventura individual. No final do dia de amanhã me junto ao grupo do Sagrado Sem Fronteiras, com Marco Shultz e Loka Daka.
Viajar só é mais que uma aventura. É um oportunidade singular de abrir o coração e acolher o inusitado: acontecimentos, pessoas, experiências.
Circular por aí com a companhia exclusiva do anjo de guarda é incrível: toda sorte de circunstâncias e pessoas apresentam-se e, só, é preciso tomar uma decisão, ou permitir a aproximação, seguir uma alternativa, a própria intuição.
Em grupo há outras possibilidades de ação e decisão, que neste caso, são tomadas coletivamente. Logo terei a oportunidade de vivenciar este formato.
De toda forma, nossa viagem pela vida é individual, mas nunca solitária. Chegamos sós e partiremos sós. Mesmo os gêmeos univitelinos saem separadamente da barriga de suas mães, e tem cartas astrológicas diferentes.
A viagem em sua própria companhia é uma celebração. Uma espécie de encontro com você mesmo, acompanhado de conversas íntimas, muitas vezes adiadas pelas agendas corridas do dia-a-dia. É uma festa. Uma boda consigo mesmo. Uma alegria.
Quando foi mesmo que você se proporcionou um momento mágico, um mimo, para fazê-lo mais realizado e feliz?
A viagem pela vida – única e extra-ordinária – deve ser prazerosa, sem esforço, fluida e leve como a brisa dos Himalayas.
Enjoy your trip. — em Kathmandu, Nepal.
Por Valéria de Souza Lima. Para uso deste conteúdo, favor incluir a autora e a fonte desta publicação www.emocoesemtransito.com.br.
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