Há 30 anos estive na Ásia. Foi minha primeira viagem internacional com minha família. Meu pai trabalhava com transporte marítimo e regularmente viajava para o Oriente. Voltar é mais que recordar. É fazer um balanço de vida. Afinal naquela ocasião estava muito mobilizada em definir minha profissão, minha vida, as próximas viagens. O desejo de ‘vir a ser’ eram a tônica daquela oportunidade. Hoje sinto-me serena e realizada. Aprecio o caminho que percorri: as conquistas, os avanços e as renúncias.
A viagem de volta ao Extremo Oriente era um sonho. Sempre pensava em fazê-la e outra programação ‘passava na frente’. Em 2014 foi chegada a hora. Sem um propósito específico. Quis me encontrar com o sonho de décadas, com o inusitado. Este querer já era bastante robusto. Uma oportunidade de entrar em contato com o que eu fiz de mim nos 30 anos depois da minha primeira visita. Fiquei entusiasmada. Em outros tempos estaria eufórica. É bom entrar em contato com estas diferentes qualidades do Ser, entusiasta ou eufórico. Aliás, o melhor é refinar a consciência e prosseguir a jornada pelo Planeta Azul experimentando Emoções em Trânsito.
Compartilhar histórias é um convite ao exercício particular da imaginação. Imagens belíssimas chegam a seu tempo. Emoções compartilhadas tem um formato mais discreto, com a humilde intenção de promover reflexões coletivas. É uma forma de agradecer ao Grande Espírito o presente recebido. Aceitar. Retribuir.
Um peregrino chega com expectativas e sai nutrido de experiências, absolutamente transformado com tudo que seus sentidos alcançam. O Talmude, livro sagrado na tradição judaica, diz que mesmo quando uma pessoa não vê algo sua mazal (sorte) vê.
Há muitos registros impregnados na alma de um viajante atento. Mesmo nos mais afoitos. O que será feito com este conteúdo saboroso só o tempo pode dizer. Embalar, separar, conferir. É hora de prosseguir a viagem. Porque precisamos de malas tão pesadas?
Emoções em Trânsito começaram a ser compartilhadas durante minha viagem para Índia em 2014. De lá para cá, incontáveis emoções e trânsitos depois, foi ficando mais claro para mim, que tratava-se de algo mais abrangente e transformador e também envolvia a minha forma de estar na vida.
Emoções em Trânsito nos cinco continentes
2017 – Marrocos e Portugal – Mais de 2.000 quilômetros de avião, trem, carro e camelo. Vários destinos cruzando os dois países do sul ao norte, para avançar, ainda mais, com o projeto Emoções em Trânsito.
2016 – Austrália, Tailândia, Laos, Alemanha, República Checa, Áustria e Suíça – Desenvolvimento do projeto ‘Emoções em Trânsito’, incluindo visitas à casa de Sigmund Freud em Viena e à residência e ao Instituto Carl Gustav Jung em Zurich.
2015 – Buenos Ayres– Projeto News Citibank com agência W3.
2014 – Itália. Suiça. Alemanha– Desenvolvimento do projeto Emoções em Trânsito.
2014 – Emirados Árabes.Nepal.Índia– Formação em Autoconhecimento. Desenvolvimento do projeto Emoções em Trânsito.
2011 – Londres.Milão– Atualização e alinhamento com tendências e alternativas internacionais.
2010 – Uruguay.Portugal.Espanha– Visita à Universidade de Coimbra para conhecer pesquisadores e viabilizar publicações conjuntas.
2007 – México – Formação em Expressões do comportamento: cultura, manifestações e experiências nativas.
2006 – EUA.Califórnia (Instituto Esalen) – Formação em Diagnóstico e Tratamento dos Aspectos Pregressos e Dolorosos do Comportamento Humano.
2005 – Jerusalém.Tel Aviv – Aprofundamento no conhecimento de manifestações religiosas e comportamentais do Oriente Médio.
1999 – EUA.Nova York – Curso de Inglês Executivo.
1999 – Canadá.Vancouver – Curso de Empreendorismo.
1995 – EUA.Chicago – Cursos de Publicidade e Mulheres & Negócios.
1983 – Japão, Indonésia, Cingapura, Egito, Arábia Saudita, Argélia, Turquia, França e Inglaterra – Primeira viagem internacional, de navio, que mudou a minha vida.